Aula 05 Sociologia brasileira

TEMA: Sociologia brasileira

 

O dia 03/03/2021 foi reservado para finalização do Simulado de Redação. Nossa aula online e ao vivo foi, quarta-feira, 10/03/2021 às 10:50h, foi retomada, quarta-feira, 17/03/2021 às 10:50h


Aula online ao vivo 10/03/2021


Aula online ao vivo 17/03/2021

 

EIXO TEMÁTICO:

Sociologia no Brasil

 

HABILIDADE(S):

Situar a origem e desenvolvimento da Sociologia no Brasil

 

CONTEÚDO:

Geração de 1930: formação do povo brasileiro e desenvolvimento econômico brasileiro

 

METODOLOGIA:

O objetivo dessa aula é retomar o conteúdo previsto para ano letivo de Sociologia da segunda série. Retomamos aqui o material referente às duas primeiras aulas desse ano que versaram sobre a produção sociológica brasileira. Nesta aula pretendemos realizar um olhar sobre Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e os sociólogos da ditadura. Para tanto nos serviremos de aula expositiva mediada por texto e imagens.

 

MATERIAL:

Gilberto Freyre (1900-1987)

 

 

 

Gilberto Freyre, com sua primeira grande obra Casa Grande & Senzala, influenciou muitos intelectuais de sua época sobre as questões raciais no Brasil.

 

Seguindo uma linha de pensamento da época, Freyre acreditava que não havia racismo no Brasil e que este fenômeno era digno de ser estudado. Para o próprio autor, uma grande miscigenação (entre brancos, índios e negros) e a relação entre escravos e seus donos garantiam à sociedade brasileira uma democracia racial (uma respeitabilidade de etnias, sem a alta discriminação racial).

 

Para Freyre, a relação entre escravos e donos não era violenta, mas também não era harmoniosa. Segundo o próprio autor, o que predominava nessa sociedade escravocrata brasileira era a submissão do escravo ao seu senhor.

 

O autor identifica, ainda, traços de cultura africana altamente difundidos e valorizados na sociedade brasileira.

 

Caio Prado Júnior (1909-1990)


Apesar de não ser sociólogo, Caio Prado pensou, também, sobre a situação social em que se encontrava. Ao lançar o seu livro Formação do Brasil Contemporâneo (1942), Caio Prado Júnior tentou responder a uma pergunta muito comum da época: por que o Brasil se encontrava daquela forma, sem força econômica e sem uma boa qualidade de vida?

 

Para o autor, o não desenvolvimento brasileiro fazia parte de sua formação colonial; por três séculos, o País foi alvo de exploração portuguesa. As riquezas e os recursos brasileiros não ficavam aqui, eram captados pela metrópole e levados à Europa, "para fornecer tabaco, açúcar, alguns outros gêneros; mais tarde, ouros e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu" (PRADO JÚNIOR, 1942).



Florestan Fernandes (1920-1995)

 


Dedicou-se a fundamentação da sociologia enquanto ciência, realizou importantes pesquisas sobre o processo de industrialização brasileiro e a relação com mudanças sociais no Brasil.

 

Darcy Ribeiro (1922-1997);




Na obra O povo brasileiro, analisa a formação da sociedade brasileira e de suas formas de organização. Tem um trabalho de destaque voltado para o estudo dos povos indígenas.

 

Fernando Henrique Cardoso (1931) e os sociólogos da Ditadura




Alguns desses sociólogos foram exilados, durante a ditadura militar no Brasil, e completaram suas obras em países latino-americanos.

Preocupavam-se, principalmente, com a posição do Brasil como País subdesenvolvido.

Na época da teoria o mundo era dividido em 3 grandes blocos, os desenvolvidos (1º mundo, em azul), os socialistas (2º mundo, em vermelho) e os subdesenvolvidos (3º mundo, em verde).


Para estes teóricos, os países chamados periféricos eram subdesenvolvidos não por não haverem alcançado ainda estágios econômicos mais avançados, mas principalmente porque era de interesse dos países centrais (desenvolvidos) que existissem países subdesenvolvidos.

 

Estes países deveriam ser subdesenvolvidos para que fornecessem, principalmente, produtos de origem primária ou recursos naturais (como minerais, alimentos e matérias-primas). Segundo esses pensadores, os países desenvolvidos precisariam dessa divisão de trabalho, na qual os periféricos provessem os centrais e estes revendessem seus produtos, já prontos, aos periféricos.

 

Por exemplo: os países periféricos venderiam minerais e receberiam materiais de origem mineral de volta, como carros e computadores, sempre dando preferência para a venda de produtos com alto preço de mercado.


Para finalizar, esta tese vê, em uma alta taxa de transação de mercado (ou seja, de exportação e importação), esta relação de dependência.

 

 

ATIVIDADE AVALIATIVA:

 

Organize a agenda e realize tudo no prazo para evitar prejuízos e constrangimentos.

 

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Prazo: até 17/03/2021 – Portfólio

 

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